Hoje (23) comemoramos 30 anos da beatificação do padre holandês, Pedro Donders. Foi no dia 23 de maio de 1982, em Roma, que o venerável Papa João Paulo II beatificou o padre Redentorista.

Pedro Donders nasceu no dia 27 de outubro de 1809, filho de Arnold Denis Donders e Petronella van den Brekel, teve apenas um irmão.

Ainda jovem, o beato nutria o desejo de dedicar sua vida a Deus. De família humilde foi o clero da sua paróquia que o ajudou a começar os estudos no seminário. Com muito esforço foi ordenado sacerdote no dia 5 de junho de 1841.

Seus superiores o incentivaram a trabalhar nas missões da colônia holandesa do Suriname. Em 16 de setembro de 1842, chegou a Paramaribo, capital da colônia. Seu primeiro trabalho foi visitar as plantações ao longo dos rios da colônia onde trabalhavam escravos. Pedro ministrava os sacramentos e pregava incansavelmente. Nas cartas que enviava aos seus superiores mostrava indignação com o tratamento dado aos africanos que trabalhavam nas lavouras.

Depois do Suriname, em 1856, seguiu para a Batávia, onde cuidou dos leprosos. Esse foi o trabalho que mais o consumiu. Motivado a melhorar a qualidade de vida dos leprosos conseguia junto às autoridades serviços de saúde para as necessidades dos doentes.

Em 1866, os Redentoristas chegaram para assumir a missão do Suriname, e, nesta ocasião, ele e mais um companheiro pediram admissão na Congregação. Com isso, no dia 24 de junho de 1867, professou os votos na Congregação do Santíssimo Redentor.

Padre Donders retornou ao Suriname e dedicou sua atenção aos povos indígenas, o que fez até a morte.

Faleceu no dia 14 de janeiro de 1887 em Paramaribo. Sua fama espalhou-se pelo Suriname e na cidade que nasceu.

É lembrado como o defensor dos escravos, índios e leprosos.