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Aparecida | SP

Igreja na Polônia terá dia de oração e solidariedade pelo Afeganistão

Foto: Daniel Ibanez – CNA

A Conferência Episcopal polonesa (KEP) convida todos os fiéis a participar no domingo, 5, de um dia nacional de oração e solidariedade pelo povo afegão. A iniciativa foi decidida, no dia 25 de agosto, durante os trabalhos do Conselho dos bispos diocesanos realizados em Jasna Góra.

“Escutando a voz do Papa Francisco, que chama todas as pessoas de boa vontade a rezar ao Deus da paz para que cesse o barulho das armas e as soluções possam ser encontradas na mesa do diálogo”, peço aos pastores e fiéis da Polônia para rezarem e ajudarem materialmente o martirizado povo afegão”, lê-se no apelo do presidente dos bispos poloneses, Dom Stanisław Gądecki.

O convite, portanto, é dedicar as intenções de oração durante as Missas do próximo domingo pelo Afeganistão. É pedido também que todas as paróquias organizem uma coleta especial. Os fundos arrecadados serão canalizados para a Caritas Polônia, que já está envolvida em várias iniciativas em favor dos refugiados no país e no exterior.

Colaboração com a Caritas Paquistão

Em colaboração com a Caritas Paquistão, país que atualmente acolhe o maior número de refugiados afegãos, a organização vai lançar uma intervenção humanitária de três meses.

O objetivo é fornecer bens de primeira necessidade – comida, água, produtos de higiene pessoal, roupas e cobertores, serviços higiênicos  temporários – para cerca de 1.500 famílias.

Também está previsto um novo programa nacional de apoio aos refugiados que chegaram à Polônia. Ele proporcionará assistência espiritual, psicológica, social, linguística, legal e médica.

Refugiados

Na última semana, os próprios bispos poloneses haviam lançado um apelo às autoridades. Ele pediram para que não rejeitassem indiscriminadamente os refugiados que tentavam cruzar a fronteira com a Belarus.

De fato, nas últimas semanas, o regime bielorrusso abriu uma nova rota de migração através das fronteiras orientais da UE em resposta às sanções econômicas impostas por Bruxelas contra o presidente Alexander Lukashenko. Um movimento ao qual o governo de Varsóvia respondeu com várias rejeições.

Em uma nota, a Comissão de Migração da Conferência Episcopal Polonesa recordou o dever de respeitar as obrigações internacionais para com as pessoas que buscam proteção, sublinhando que “negar aos recém-chegados seus direitos fundamentais significa contradizer a tradição cristã” da Polônia. A Comunidade Judaica de Varsóvia e a Igreja Evangélica Luterana polonesa também aderiram ao apelo contra as rejeições.