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Aparecida | SP

Senhora dos Pobres e Excluídos: Expressão viva de um povo que clama por justiça

Os pobres e excluídos estiveram no centro das leituras, reflexões e coreografias do terceiro dia da Novena da Padroeira do Brasil, nesta quarta-feira (05), no Santuário de Aparecida.

Terceiro dia da Novena da Tarde – Foto: Imprensa Santuário Nacional

A partir do tema ‘Maria, Senhora dos Pobres e dos Excluídos’ a celebração buscou evidenciar o papel e a missão de Maria como aquela que intervém em favor do povo marginalizado. Ao redor do Altar, os devotos em Aparecida voltaram seus olhares para Maria, a Senhora dos Abandonados, a Senhora atenta as nossas necessidades, Nossa Senhora do Rosário.

Ao longo das missas do Santuário o tema foi proposto como meditação dos fiéis, para que peçam a intercessão da Mãe, especialmente por todos aqueles nossos irmãos excluídos. Durante a Novena da Tarde, às 15h, o padre José Amarildo Luciano da Silva, C.Ss.R., do Seminário Juniorato Nossa Senhora do Perpétuo Socorro destacou a importância de fazer a bondade do Pai.

“Nós que temos fé, que temos vida de comunidade, vamos expressar a veracidade da nossa fé, não da maneira como rezamos, mas, sobretudo, na maneira como nós agimos (…). Hoje olhamos para Maria, Senhora dos Abandonados, Senhora atenta a nossas necessidades. Que Deus, nosso Pai, por intercessão de Dela, preencha nossa vida com sua graça. A graça de Deus habita dentro de nós”, afirmou padre Amarildo.

Maria, como mãe dos pobres e dos excluídos é expressão de um Deus amor, que não abandona e busca amparar e proteger a todos. É nesse sentindo, a reflexão feita pelo Arcebispo de Londrina (PR), Dom Orlando Brandes, presidente da Novena Solene, às 19h.

Em entrevista ao A12, Dom Orlando Brandes falou sobre o tema central do dia e ressaltou que uma das coisas mais bonitas das suas experiências no Santuário de Aparecida é exatamente a fé a devoção do povo. “Estamos com 12 milhões de desempregados no Brasil e temos muitos problemas sociais, mas os nossos pobres são ricos em fé”.

O Arcebispo destacou que a reflexão do tema vai de encontro com o apelo do Papa Francisco para uma Igreja pobre e dos pobres. Esta é a segunda vez que Dom Orlando Brandes preside a Novena da Padroeira.

“Este ano é muito especial devido aos 300 anos, momento muito forte por toda história da graça de Deus. Aparecida se tornou um mar de bênçãos e graças para todo Brasil. Festejar estes 300 anos de história é festejar 300 anos da misericórdia, da bondade de Deus para o povo de todo Brasil”, afirmou.

Dom Orlando deixou uma mensagem a todos os romeiros da Virgem de Aparecida, para que Ela, em sua misericórdia, interceda e assim como no milagre do escravo Zacarias, que Ela quebre todas as correntes do mal, das tentações, das doenças.