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Aparecida | SP

Santarém: Valores de Natal face à crise

D. Manuel Pelino, bispo de Santarém, afirmou na sua mensagem de Natal que é necessário cuidar “da alegria e da união de todos” e promover os valores natalícios num período de dificuldades sociais e económicas.

“Em vez de lamentarmos estas situações, demos o contributo para as ultrapassar colaborando com gestos quotidianos de atenção, apreço, disponibilidade e solidariedade para uma maior união e alegria entre todos”, escreve o prelado.

Na mensagem ‘Precisamos de Deus e precisamos uns dos outros’, divulgada na página da diocese na internet, D. Manuel Pelino Domingues observa que os votos que se fazem nesta quadra “lembram a missão de os desenvolver na vida e difundir na sociedade”.

“Não permaneçamos nos bons desejos. Cuidemos uns dos outros com palavras e gestos de apreço e apoio”, exorta D. Manuel Pelino Domingues que assinala casos concretos como os “da alegria e da união de todos” a começar na família; o “acolhimento e companhia aos idosos”; “a esperança e fortaleza dos jovens” e “a ternura e apoio às crianças”.

“Apesar das provações e dificuldades, procuremos viver este acontecimento como tempo de encontro com Deus, com a família, com os amigos, com toda a gente. Que o nosso coração seja mais acolhedor, prestemos mais atenção aos outros, vivamos com maior simplicidade e partilha”, acrescenta.

O prelado interroga-se sobre como se poderá “viver mais intensamente o espírito de Natal e irradiá-lo” e explica que “primeiramente” é preciso ir à “fonte do Natal, contemplando e aprofundando o mistério que lhe deu origem e no qual se sustentam os valores natalícios”.

“Saibamos encontrar, na dispersão das nossas vidas e na superficialidade do mundo, momentos e espaços de meditação e espiritualidade para alcançarmos a sabedoria e a paz”, desenvolve o documento, que convida a contemplar o “mistério da Incarnação”, Jesus que se fez “homem” para todos “elevar na dignidade, na fraternidade e na santidade”.

Hoje Jesus também pede ajuda para que o “reino de paz, justiça e reconciliação cresça entre os homens”, explica o bispo de Santarém, que considera que sem “a luz da fé” se vive sem esperança, com o risco do “individualismo, solidão” e “mesquinhez”.