Criada no início da década de 70 em plena ditadura militar surgiu no Brasil o trabalho da Pastoral do Menor (PAMEN). Já se passaram décadas desde esse primeiro clamor da Igreja pelas crianças e adolescentes em situação de risco do país e atualmente o trabalho dessa pastoral ultrapassa as fronteiras brasileiras e começa a ser articulado em nove países da América Latina.

Data foi escolhida para homenagear o fundador da pastoral, Dom Luciano Mendes de Almeida.

Para celebrar tamanho crescimento, a Pastoral do Menor aprovou em sua última assembléia a realização do primeiro Dia Nacional da Pastoral do Menor, que será comemorado no próximodia 27 de agosto, ocasião em que se recorda a data de morte do fundador da PAMEN, Dom Luciano Mendes de Almeida, falecido em 2006.

Para o coordenador nacional da pastoral André Franzini, a celebração é uma forma de eternizar a gratidão ao fundador. “Somos gratos pela existência da Pastoral do Menor, que tem Dom Luciano como o alicerce desse serviço, que hoje se espalhou e garante a busca permanente pela dignidade e direitos na vida de várias crianças e adolescentes pelo Brasil”, declarou.

A história da Pastoral do Menor teve início em meio a ditadura militar, na década de 1970, quando Dom Luciano, irmã Maria do Rosário e Ruth Pistore, juntos com um grupo de agentes das comunidades eclesiais de São Paulo, iniciaram as atividades de acompanhamento a adolescentes vítimas de violências.

Em 1987, a Campanha da Fraternidade abordou o tema “Quem acolhe um menor, a mim acolhe”reforçando a importância da pastoral para a Igreja, que logo se espalhou por todo o Brasil, a começar das grandes metrópoles.

“Somos uma pastoral presente no dia a dia dos meninos e meninas, onde cada agente busca apresentar o rosto de Deus, para que nele possa ser traçada uma nova vida para cada criança e adolescente, exatamente como sempre profetizou Dom Luciano”, finalizou Franzini.

Conheça mais sobre essa pastoral: www.pastoralmenornacional.org